Há cerca de um ano, uma moradora do interior de São Paulo tem recebido em seu quintal uma visita um tanto quanto diferente: um sagui albino. Segundo especialistas, a condição, que o deixa com a pelagem clara por falta de pigmentação, é considerada rara.
Por Larissa Pandori, g1 Sorocaba e Jundiaí
A presença do animal mexeu com a rotina de Fátima Aparecida Roder, que mora no bairro Engordadouro, em Jundiaí (SP), área com várias chácaras.
Por ser todo branco, o animal se destacou entro o bando e chamou atenção da Fátima. “Sempre morei aqui e é a primeira vez que vejo [dessa cor]”, conta.
A coloração diferente fez com que Fátima passasse a diferenciar o sagui do restante do grupo. E com isso, ela relata que percebeu que, depois de um tempo aparecendo junto com o bando, o animal passou a visitar o local sempre sozinho.
“Parece que foi rejeitado pelo bando por ser diferente. Depois de um tempo sozinho, ele apareceu com uma fêmea, que não é albina. E aí surgiu um filhote. Agora ele formou o próprio bando”, conta.
De acordo com o biólogo Rafael Mana, a rejeição de animais diferentes é frequente na natureza.
“Principalmente quando é um animal é leucístico, albino ou melânico. Eles acabam sendo rejeitados, principalmente pelos primatas. Então pode ter ocorrido isso no caso deste sagui”, explica.
Rafael comenta que, pelas imagens, não é possível saber se é um sagui-de-tufo-branco ou um sagui-de-tufos-pretos, já que o animal é albino.