Gislaine Souza, residente de Cabreúva, expressou sua indignação nas redes sociais após uma experiência frustrante com o sistema de saúde local. No sábado, 17 de maio de 2025, por volta das 13h, ela foi mordida por um cão durante seu trabalho. Apesar de o animal aparentar ser bem tratado, sua origem era de resgate, e seu histórico de vacinação era desconhecido.
Preocupada com o risco de contrair raiva, uma enfermidade grave e fatal, Gislaine procurou atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Jacaré. Lá, foi atendida por uma estagiária e notou a ausência de médicos, embora receitas e encaminhamentos estivessem assinados com carimbo médico. “Nenhum médico se apresentou para avaliar meu caso”, relatou.
A situação se agravou quando ela descobriu a indisponibilidade da vacina antirrábica na UPA. Na terça-feira seguinte, dia 20, Gislaine buscou a unidade de saúde do bairro Vilarejo, onde recebeu acolhimento da equipe de enfermagem. Contudo, o setor de Epidemiologia não autorizou a aplicação da vacina. Conforme seu relato, a orientação foi aguardar dez dias para observar se o cão manifestaria sintomas ou faleceria.
“Preciso esperar o cachorro morrer para ter acesso a uma vacina que é um direito meu? Isso é um absurdo! A raiva é fatal!”, desabafou Gislaine. Sua denúncia causou revolta nas redes sociais e acendeu um debate sobre a gestão de situações de risco à saúde pública no município. A população local exige respostas urgentes da Prefeitura.
Fonte: Portal da Cidade Cabreúva



