Jundiaí abre unidades sentinelas para atendimento exclusivo a pacientes com sintomas gripais leves

Jundiaí, SP, abriu duas unidades de saúde na última segunda-feira, 2 de junho, para atender exclusivamente pacientes com sintomas gripais leves.

Atendimento para Sintomas Leves
As unidades sentinelas, como são chamadas pela prefeitura, funcionarão de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Se você estiver com coriza, tosse, espirros, febre ou dor de garganta, pode procurar a UBS Morada das Vinhas (Rua Uva Niágara, s/nº) ou a Clínica da Família Almerinda Chaves (Rua José Ribeiro Barbosa, 20). Ambas as unidades continuarão oferecendo seus outros serviços normalmente.

Quando Procurar Atendimento de Urgência
Para sintomas gripais mais graves, como falta de ar ou mal-estar intenso, a orientação é procurar um dos Prontos Atendimentos (PAs):

PA Ponte São João: das 7h às 19h (portões fecham às 18h)
PA Retiro: das 7h às 19h (portões fecham às 18h)
PA Hortolândia: atendimento 24h
UPA Vetor Oeste: atendimento 24h
Hospital São Vicente de Paulo Opera Acima da Capacidade
O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), principal unidade pública de Jundiaí, está operando com sua capacidade máxima, e até acima dela. Com 242 leitos, o hospital registrava 318 pacientes internados na última segunda-feira, um aumento de aproximadamente 31% em relação à sua capacidade. Segundo o hospital, essa superlotação é causada principalmente pelos casos de síndrome respiratória aguda grave.

Estratégia Regional para Desafogar o HSVP
Para aliviar a demanda no HSVP, a Secretaria de Saúde de Jundiaí está contando com o apoio das unidades de saúde da região. Mária Dobarro Facci, secretária de saúde de Jundiaí, explica a estratégia: “Quando percebemos que os pacientes deles estão estabilizados, fora de risco, e precisam apenas de internação para hidratação ou para receber um antibiótico, entramos em contato com eles e eles absorvem esses pacientes. Isso nos permite abrir vagas para pacientes mais graves. A região fica com casos de baixa e média complexidade, e nós ficamos com os de alta complexidade.”

Por G1

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