Jovem que vive o celibato ouve de médico na UPA que está grávida

Cabreuvana recebe diagnóstico equivocado de gravidez na UPA do Jacaré

A cabreuvana Rebecca Ann Norton, moradora do bairro Pinhal, passou por uma experiência, no mínimo, inusitada ao buscar atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jacaré. Segundo seu relato, o médico diagnosticou uma suposta gravidez, ignorando o fato de que ela é adepta do celibato.

Rebecca conta que, junto com sua colega de trabalho, Maria Eduarda, precisou de atendimento médico após ambas passarem mal no trabalho. Enquanto Maria Eduarda sentia dores na lombar, Rebecca apresentava vertigens.

“Além de a UPA estar completamente lotada, não foram fornecidas pulseiras de identificação de gravidade. Já na triagem, fomos muito mal atendidas. Quando tentei dar um feedback, o recepcionista foi extremamente grosseiro e me interrompeu várias vezes”, desabafou Rebecca.

Segundo a jovem, o atendimento médico foi igualmente insatisfatório. Ela relata que o profissional sequer realizou uma avaliação detalhada antes de afirmar que ela estaria grávida. “O médico simplesmente declarou que eu estava grávida, sem considerar minha explicação de que isso era impossível. Além disso, me receitou medicações inadequadas para meu quadro, incluindo paracetamol e Dramin”, ressaltou.

Até o momento, a Prefeitura não se manifestou sobre o diagnóstico incorreto e as denúncias de mau atendimento. Assim que houver um posicionamento oficial, ele será anexado à reportagem.

Outras denúncias envolvendo a UPA
O caso de Rebecca não é o único episódio polêmico envolvendo a UPA neste mês.

Internação precária: Simone Brito denunciou as condições enfrentadas por sua avó, Luzia do Carmo Ribeiro de Brito, de 91 anos, internada há 14 dias na unidade. Segundo ela, além do tratamento inadequado, a equipe médica tem tratado a família com descaso.

Espera excessiva: O cabreuvano Samuel de Oliveira usou as redes sociais para expressar sua indignação após o atendimento recebido por sua filha na UPA. Ele relatou uma espera de quatro horas e a falta de organização no serviço.

Dengue e negligência: A moradora Maria Aparecida Moreira também denunciou que, mesmo apresentando sintomas de dengue, precisou esperar das 12h às 16h para realizar exames. Apesar da idade e da enfermidade, recebeu a pulseira azul da Classificação de Risco do SUS, que indica casos não urgentes.

A situação da UPA do Jacaré segue gerando revolta entre os moradores, que cobram melhorias e respostas das autoridades.

Fonte: Portal da Cidade Cabreúva

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