Baixa umidade do ar e fumaça das queimadas fazem aumentar número de atendimentos nas unidades de saúde em Sorocaba e Jundiaí

Principais queixas dos pacientes são tosse, dor de garganta, fadiga, congestão nasal, coceira e ardência no nariz, olhos ou garganta, e falta de ar. Especialista ouvido pelo g1 orientou sobre cuidados para diminuir exposição à fumaça tóxica.
Por Larissa Pandori, Fabrício Rocha*, g1 Sorocaba e Jundiaí
A fumaça das queimadas que tomou conta do céu em diversas cidades do Brasil alerta não só os ambientalistas, mas também os profissionais da saúde. Em Sorocaba e Jundiaí (SP), o número de pessoas que procuraram atendimento com sintomas respiratórios aumentou nos meses de julho, agosto e nos primeiros dias de setembro.
De acordo com a Defesa Civil do estado de São Paulo, nesta sexta-feira (13), boa parte do estado de São Paulo está em situação de emergência para o risco de incêndio.
O aumento expressivo nas unidades de saúde também foi constatado em Jundiaí. Foram 21.843 atendimentos por doenças respiratórias nos meses de julho e agosto deste ano, ante 17.103 atendimentos nos mesmos meses do ano passado, aumento de 27,7%.

Nos primeiros nove dias de setembro deste ano, 2.810 pacientes foram atendidos, enquanto 1.764 no mesmo período do ano passado, aumento de 59%.

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