Israel e Gaza se enfrentam na sexta guerra em 15 anos

Mais de 5 mil bombas foram lançadas e os ataques já deixaram pelo menos 348 mortos e milhares de feridos. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lançou a operação ‘Espadas de Ferro’ e começou a convocar reservistas.
 
O movimento islâmico armado Hamas bombardeou Israel neste sábado (7) em um ataque surpresa considerado um dos maiores sofridos pelo país nos últimos anos.
 
Os ataques aconteceram principalmente na parte sul do país. Milhares de foguetes foram lançados e os militares de Israel afirmaram que “vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza”. Veja fotos no fim desta reportagem.
 
O grupo Hamas reivindicou o ataque e afirmou se tratar do início de uma grande operação para a retomada do território (entenda mais abaixo). Segundo a imprensa internacional, os serviços de emergência já confirmaram que ao menos 473 pessoas morreram, sendo 150 em Israel e 232 na Faixa de Gaza — essas últimas tendo sido mortas na retaliação israelense. Outras milhares de pessoas ficaram feridas.
 
O Ministério de Saúde de Israel afirmou que pelo menos 1.104 pessoas foram levadas a hospitais para serem atendidas. Dessas, há 17 em estado crítico.
 
Em resposta aos ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país está em estado de guerra. O premiê lançou a operação “Espadas de Ferro” e convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança. O país convocou uma grande quantidade de reservistas.
 
“Estamos em guerra e vamos ganhar”, disse Netanyahu. “O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu.”
 
O ministro da Defesa do país, Yoav Galant, afirmou que o Hamas cometeu um grande erro.
 
O primeiro-ministro israelense também pediu aos cidadãos que sigam as instruções de segurança. A recomendação é que as pessoas fiquem próximas a prédios e espaços protegidos.
 
“As Forças de Defesa de Israel defenderão os civis israelenses e a organização terrorista Hamas pagará um alto preço pelas suas ações”, disse o comunicado divulgado pelos militares israelenses.
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