Genérico, referência ou similar: entenda diferenças e veja lista dos medicamentos mais vendidos

Por Mariana Garcia, g1

Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos) apontam que:

  • 85% dos medicamentos do programa Farmácia Popular são genéricos;
  • 79% dos consumidores compram ou já compraram medicamentos genéricos;
  • 38% dos medicamentos vendidos no país são genéricos;
  • Os preços são, geralmente, 35% mais baixos em comparação aos de referência.
  • Genéricos

     

    Os genéricos são aqueles considerados equivalentes aos de referência, com o mesmo princípio ativo, mesma dose e forma farmacêutica. São administrados pela mesma via e com a mesma posologia e indicação terapêutica. Seria como uma “cópia” e, por isso, são intercambiáveis.

    “É possível, no momento da compra de um medicamento de referência, substituí-lo por um medicamento genérico. Importante destacar que os medicamentos genéricos também possuem a sua eficácia, segurança e qualidade comprovadas por meio de testes de biodisponibilidade e bioequivalência garantindo assim a sua total eficácia terapêutica”, explica o farmacêutico Fábio Ribeiro da Silva, conselheiro do Conselho Regional de Farmácia de SP e diretor geral da Faculdade de Guarulhos (FAG).

    O genérico é comercializado após a expiração da patente do medicamento original. Nas farmácias, ele tem a tarja amarela, o G de genérico e é identificado pelo nome do princípio ativo (por exemplo: dipirona)

    💊Referência (ou de marca)

     

    É o medicamento considerado inovador, registrado na Anvisa, que teve sua eficácia, segurança e qualidade comprovadas por estudos clínicos e não clínicos. Serve como padrão para a comparação com genéricos e similares. Estão no mercado há bastante tempo e são conhecidos por nomes comerciais. Quando a patente expira, outros laboratórios são autorizados a produzir o mesmo medicamento.

    💊Similares

     

    Também são cópias do medicamento de referência, com mesma composição química, concentração, eficácia, segurança e qualidade. Contudo, diferentemente dos genéricos, podem ter diferenças em características como excipientes, embalagem, rotulagem, prazo de validade, entre outros. Além disso, sempre serão identificados por meio de um nome comercial ou uma marca.

    O farmacêutico explica que é mais difícil diferenciar o que é medicamento similar e o que é medicamento referência. “Nesse caso, recomendo que o paciente se oriente com o médico ou com o farmacêutico”, diz.

    🚨🚨Resumindo: as principais diferenças estão no processo de registro, nome comercial e, às vezes, nos excipientes. Todos atendem os padrões da Anvisa sobre eficácia, segurança e qualidade.

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