Filme nacional de suspense sobre saúde mental é gravado no interior de SP

Por Ana Paula Yabiku, g1 Sorocaba e Jundiaí

A cidade de Jundiaí, localizada no interior do estado de São Paulo, foi escolhida como cenário para a gravação de um filme nacional de suspense sobre saúde mental, com previsão de lançamento em seis meses.

De acordo com o diretor Luiz César Rangel, o longa-metragem “Agonia” foi pré-produzido em dois meses e rodados em dez dias, com o início das filmagens em 14 de julho e encerramento no dia 23 do mesmo mês.

“É o primeiro filme produzido no Brasil que aborda questões da saúde mental. Ele é destinado a toda e qualquer pessoa que se interesse em entender o convívio com seu semelhante. Afinal, quem de nós está realmente são mentalmente e/ou conhece alguém realmente são?”, explica.

A princípio, a produção seria gravada em Gramado (RS), onde o diretor e a empresa estão instalados, mas, por conta de problemas políticos e da tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul no fim de abril, foi necessário pensar em um plano B.

“Com os danos materiais causados aos nossos equipamentos, fui obrigado a repensar o local de gravação, e, por sugestão de um de meus atores, o Socleson Dantas, que é morador e ativador cultural de Jundiaí, decidi produzir o filme na cidade, levando em consideração os quesitos segurança e estilo urbano. Tudo se encaixou perfeitamente”, conta o diretor.

Embora tenha um histórico com São Paulo, esta foi a primeira vez que Rangel rodou uma produção audiovisual no interior do estado.

O longa foi rodado em locações no Jardim Botânico de Jundiaí e nas dependências físicas de um escritório de arquitetura e de uma lanchonete, além de imóveis cedidos por familiares de Socleson.

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