curiosidades de Itupeva que talvez você não saiba

No início dos anos 1900, um detalhe da cidade que desejava mais e mais o progresso, de certa forma incomodou empresários locais, entre eles o Dr. Eloy de Miranda Chaves: o fato das principais ruas da cidade ainda ser iluminada por lampiões.

Em discurso na Câmara Municipal de Jundiaí em 1960, Eloy Chaves conta que Edgard Egydio de Souza, engenheiro formado na Bélgica e que há pouco tempo havia voltado ao Brasil para assumir um alto cargo na gigante do ramo de energia na época, a Light and Power, e Aguiar de Andrade, outro brilhante engenheiro, ficaram espantados com a ‘ultrapassada’ iluminação da Praça da Matriz, e lhe perguntaram do porquê Jundiaí ainda não possuir luz elétrica.

“Perguntei em réplica aos meus interrogadores se estavam dispostos a formar, com elementos em prol da cidade, uma empresa que levasse avante o grande melhoramento. Acolhida a ideia com entusiasmo, formou-se a Empresa denominada Luz e Força de Jundiaí”, afirmou Eloy na ocasião.

A ideia tomou corpo e no dia 2 de junho de 1904 foi dada a autorização para início das atividades da Empresa Luz e Força de Jundiaí. Finalmente em 3 de novembro de 1905 o sistema de iluminação elétrica de Jundiaí foi inaugurado, com uma usina para a geração de energia no Rio Jundiaí.

No ano de 1910, foi prevista a substituição de algumas lâmpadas e a instalação de mais uma turbina de geração de energia na Usina da Monte Serrat. Essa última ação não aconteceu, pois a empresa decidiu ao invés disso, construir mais uma usina, agora na região do Quilombo, ainda em Itupeva.

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