Itupeva sedia mais um ‘Training Day Mantrailing’ e reúne cães K9 de diversas cidades

Itupeva sedia mais um ‘Training Day Mantrailing’ e reúne cães K9 de diversas cidades

O Canil da Guarda Civil Municipal de Itupeva, referência em busca de pessoas desaparecidas, realizou no sábado (16) mais uma edição do Training Day Mantrailing. O treinamento reuniu cães e GCMs de Cajamar e Rio Grande da Serra, além de canis particulares de Bocaina de Minas, Arujá e Embu das Artes.

Ao longo do treinamento, que durou das 9h às 16h, foram abordados alguns aspectos entre as corporações, envolvendo técnicas de mantrailing, controle de guia, entonação de voz, comandos utilizados no mantrailing, leitura de cão e observação de relevo, artigo de odor e entre outros.

Os GCMs Saraiva e Santos, ambos do Canil de Itupeva explicaram a importância de um treino como este. “Nossos cães e os cães convidados estão acostumados aos mesmos cheiros e mesmos locais. Nosso objetivo é fazer com que eles se desafiem em outros ambientes, com outras pessoas, com outros cheiros e, assim, ir aperfeiçoando a técnica de busca de pessoas”, explicaram os integrantes.

O Canil da GCM de Cajamar foi um dos participantes do encontro. “Nós tivemos um caso recente de desaparecimento na semana passada e nós fizemos sozinhos, mas é interessante ter sempre um apoio de outro canil, porque ninguém é expert em uma área, precisamos do apoio e de opiniões diversas para chegar em uma conclusão. Por isso que estamos aqui hoje, para integrar ainda mais as corporações”, disse o GCM Melo, do Canil da GCM de Cajamar.

Atualmente Itupeva conta com sete cães e, especificamente neste treinamento, apenas o Bloodhound Pluto participou com o seu condutor Martins.

 

Sobre o Mantrailing

Mantrailing é a busca específica de cheiro de um indivíduo e é uma combinação de rastreamento e busca específica, aonde o cão usa todas as ferramentas à sua disposição. O clima, o vento e a topologia serão fatores determinantes em como o cão funciona.

O ManTrailing é baseado na habilidade do cão de distinguir entre aromas individuais, e o foco único precisa estar no cheiro singular de um ser humano, ignorando as distrações e assim encontrar com sucesso o ser humano específico. No início da trilha, o cão é perfumado em uma peça de roupa, ou outro item que tem o cheiro da pessoa perdida, e o cão seguirá esse cheiro individual na trilha, que é deixada lá por pêlos, células mortas da pele e menores partículas que os seres humanos constantemente derramam.

Compartilhe este post
plugins premium WordPress