Crescimento da extrema direita impõe instabilidade em Portugal e complicará governabilidade

No fim de uma noite nebulosa, os únicos que tinham bons motivos para comemorar eram os integrantes do partido de extrema direita Chega, que será essencial para definir o rumo do governo português.

As duas principais legendas — Aliança Democrática e Socialista — iniciam a nova legislatura praticamente empatadas, com ligeira vantagem para a primeira, e sem maioria no Parlamento.

Os radicais de direita, por sua vez, quadruplicaram o número de assentos, de 12 para 48, e, como terceira força política, terão poder suficiente para impor a sua narrativa.

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